terça-feira, janeiro 16, 2007

Os dez mandamentos de Sócrates


José Sócrates, apresentou hoje o QREN (Quadro de Referência Estratégico Nacional) que visa, em termo lato, com grande desígnio " estratégico a qualificação dos portugueses e das portuguesas, valorizando o conhecimento, a ciência, a tecnologia e a inovação, bem como a promoção de níveis elevados e sustentados de desenvolvimento económico e sócio-cultural e de qualificação territorial, num quadro de valorização da igualdade de oportunidades e, bem assim, do aumento da eficiência e qualidade das instituições públicas".
Sócrates teve um bom discurso no qual, alem de enunciar as dez prioridades a atribuir a estes fundos comunitários, foi bastante critico em relação ao passado de Portugal enquanto país membro da comunidade europeia e receptor de fundos comunitários mal aplicados e que em nada contribuíram para o desenvolvimento do país.
Prevê-se assim, na teoria, que Portugal até 20013 terá forçosamente de se adaptar a este novo cenário de competitividade, rigor e trabalho, sobretudo trabalho.
Para os detractores de Sócrates este, no seu discurso, deixou um flanco a descoberto quando se referiu à sexta prioridade onde se concentram os projectos Ota e TGV.

Em rigor, quando iniciou o muito pequeno discurso sobre tais prioridades - OTA E TGV - fez-me lembrar aquelas pequenas letras de vital importância, que se podem encontrar nos contratos das seguradoras, nunca lhes damos grande importância mas, no futuro, tornam-se uma grande dor de cabeça quando accionadas.

Vamos ver como o país real vai receber este ultimato ao desenvolvimento, uma vez que as questões culturais e pessoais, que na minha opinião tudo deitaram a perder em outros fundos comunitários, sempre se sobrepuseram aos propósitos e necessidades do país.