A agenda nas televisões
Excelente a chamada de atenção de Ruben de Carvalho, no Diário de Notícias, sobre a agenda e enquadramento atribuídos ao facto de a neve ter caído sobre Lisboa no passado domingo.
De forma simples e clara, Ruben de Carvalho, aborda a paisagem informativa televisiva, não como uma referência especializada, mas sim como fonte de enormes espaços dedicados sobretudo ao fait diver.
É importante olharmos para a prestação de estações como a SIC Notícias e a RTPN, como espaços informativos permanentes, que o são realmente, que podem libertar os telejornais das estações de sinal aberto para uma informação mais sintética e não, como se assiste, para o resvalar informativo traduzido em uma hora e mais de emissão.
Não é compreensível o formato enorme e, certamente, único que os nossos jornais apresentam, pois a maior parte dos assuntos aos quais são dados maior tempo e relevância, são apenas "acessórios". Penso que esse facto é visível, como aponta e bem Ruben de Carvalho, nos largos minutos de directos em que o formato apresentado é em tudo semelhante ao voxx populi.
A grande questão aponta para o excesso de informação existente, ou melhor, para o excesso de horas televisivas "mascaradas de informação", que conduzem os telespectadores para o "deixa andar" informativo em troca da real informação e do real conhecimento ligado à actualidade.
De forma simples e clara, Ruben de Carvalho, aborda a paisagem informativa televisiva, não como uma referência especializada, mas sim como fonte de enormes espaços dedicados sobretudo ao fait diver.
É importante olharmos para a prestação de estações como a SIC Notícias e a RTPN, como espaços informativos permanentes, que o são realmente, que podem libertar os telejornais das estações de sinal aberto para uma informação mais sintética e não, como se assiste, para o resvalar informativo traduzido em uma hora e mais de emissão.
Não é compreensível o formato enorme e, certamente, único que os nossos jornais apresentam, pois a maior parte dos assuntos aos quais são dados maior tempo e relevância, são apenas "acessórios". Penso que esse facto é visível, como aponta e bem Ruben de Carvalho, nos largos minutos de directos em que o formato apresentado é em tudo semelhante ao voxx populi.
A grande questão aponta para o excesso de informação existente, ou melhor, para o excesso de horas televisivas "mascaradas de informação", que conduzem os telespectadores para o "deixa andar" informativo em troca da real informação e do real conhecimento ligado à actualidade.
1 Comments:
Concordo na íntegra com o que diz. É lamentável o tratamento que dão às notícias dos telejornais das 20:00.
Um espectador que realmente queira ver um noticiário informativo e sério, tem de estar atento à SICNotícias ou RTPN, ou então, (não querendo sujeitar-se) desligar, mantendo-se info-excluído.
Da forma como tratam a agenda nas televisões, é preferível esperar pela imprensa escrita, em papel ou on-line(mas aqui seleccionando os jornais de forma criteriosa).
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