Um ano de governo PS

Na passagem simbólica de 365 dias de governo PS, as primeiras críticas aparecem por parte do maior partido da oposição na voz de Marques Mendes. O líder da bancada laranja afirma que "ao fim de um ano não se vê preocupação nenhuma do Governo em relação aos reais problemas do País" e reitera com convicção que este tem sido um mau exercício governativo com principais reflexos na economia do país.
Ora, o pequeno balanço que se pode fazer deste ano de governo leva-nos a pensar na apresentação de grandes projectos - OTA e TGV - que visam dar novo impulso na economia e também ter um papel que se deseja preponderante na redução da taxa de desemprego, cujos números apresentados hoje revelam uma taxa na ordem dos 10.9% com o subemprego incluído.
Remete também, este ano de governação, para medidas mais eficazes ao que diz respeito a matéria fiscal, já com alguns resultados "palpáveis" nos resultados da Segurança Social. Olhamos também para as possíveis privatizações de empresas como a GALP, EDP, TAP, entre outras, com o objectivo do governo tirar proveitos na casa dos 2.4 mil milhões de euros, dos quais 80% serão para redução da dívida pública e os restantes 20% para aplicação em saneamento e reestruturação das empresas que se mantiverem na posse do Estado. Temos também as reformas aplicadas à função pública que geraram grandes protestos elos seus trabalhadores, nomeadamente relacionadas com o aumento da idade de reforma e "congelamento" de progressão nas cadeiras processado de forma automática com o decorrer dos anos.
Bem ou mal as decisões estão tomadas, agora o que de facto é verificável ao fim do primeiro ano de governação PS é, factualmente, a inexistência de uma liderança firme e credível no PSD, com consequências directas na política de oposição mantida até aqui. Marques Mendes não é de todo o líder forte que a oposição por norma tem e, parece-me, que este anda mais preocupado com a possibilidade "das directas" no congresso, do que propriamente a fazer oposição, mas como é o "boneco" de serviço, lá vai atirando umas atoardas, ainda resguardado pela autárquicas e, mais recentemente, pelas presidenciais.
Penso ainda ser cedo para se fazer uma avaliação de fundo quanto à prestação do executivo de José Sócrates, mas que este adoptou um estilo muito próprio, quer no tomar de decisões que fogem ao seu quadrante político quer, também, a projectos de grande envergadura que visam dinamizar Portugal, não esquecendo as reformas que se vão fazendo a nível interno. Penso que por isto não se pode, de momento, olhar para este exercício como sendo negativo.
Ora, o pequeno balanço que se pode fazer deste ano de governo leva-nos a pensar na apresentação de grandes projectos - OTA e TGV - que visam dar novo impulso na economia e também ter um papel que se deseja preponderante na redução da taxa de desemprego, cujos números apresentados hoje revelam uma taxa na ordem dos 10.9% com o subemprego incluído.
Remete também, este ano de governação, para medidas mais eficazes ao que diz respeito a matéria fiscal, já com alguns resultados "palpáveis" nos resultados da Segurança Social. Olhamos também para as possíveis privatizações de empresas como a GALP, EDP, TAP, entre outras, com o objectivo do governo tirar proveitos na casa dos 2.4 mil milhões de euros, dos quais 80% serão para redução da dívida pública e os restantes 20% para aplicação em saneamento e reestruturação das empresas que se mantiverem na posse do Estado. Temos também as reformas aplicadas à função pública que geraram grandes protestos elos seus trabalhadores, nomeadamente relacionadas com o aumento da idade de reforma e "congelamento" de progressão nas cadeiras processado de forma automática com o decorrer dos anos.
Bem ou mal as decisões estão tomadas, agora o que de facto é verificável ao fim do primeiro ano de governação PS é, factualmente, a inexistência de uma liderança firme e credível no PSD, com consequências directas na política de oposição mantida até aqui. Marques Mendes não é de todo o líder forte que a oposição por norma tem e, parece-me, que este anda mais preocupado com a possibilidade "das directas" no congresso, do que propriamente a fazer oposição, mas como é o "boneco" de serviço, lá vai atirando umas atoardas, ainda resguardado pela autárquicas e, mais recentemente, pelas presidenciais.
Penso ainda ser cedo para se fazer uma avaliação de fundo quanto à prestação do executivo de José Sócrates, mas que este adoptou um estilo muito próprio, quer no tomar de decisões que fogem ao seu quadrante político quer, também, a projectos de grande envergadura que visam dinamizar Portugal, não esquecendo as reformas que se vão fazendo a nível interno. Penso que por isto não se pode, de momento, olhar para este exercício como sendo negativo.
Vamos assim aguardar e esperar por uma oposição verdadeira, pois só assim o governo, apesar de maioria absoluta, poderá deixar de olhar só para si, para passar também como nós, a acreditar numa oposição com maior valor concreto.
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