Sampaio e dez anos de mandato

O post serve para "assinar por baixo" as palavras de Miguel Sousa Tavares no Expresso de hoje, em que faz, em jeito de balanço, uma retrospectiva daquilo que foi o exercício de presidência realizado por Jorge Sampaio, nos dez anos que este esteve em Belém.
É de facto verdade que o mandato, que agora se aproxima do fim, foi cumprido com sentido inócuo e, que mesmo em questões latentes como a que diz respeito ao caso do "envelope 9", não existiu nunca da parte de Jorge Sampaio uma posição firme no sentido de apurar rapidamente a verdade dos factos - conforme foi pedido - e respectiva punição aqueles que falharam com a prometida investigação, refiro-me a inacreditável continuidade no exercício de funções do Procurador-Geral da República (PGR).
Na recentes eleições muito se falou na possibilidade de o vencedor das mesmas, Cavaco Silva, poder vir a interferir de forma inconstitucional no bom funcionamento do Governo. Ora aqui uma coisa é certa, e com certeza teve uma possível relação causa efeito na eleição de Cavaco Silva, ou seja, o eleitorado que escolheu Cavaco, possivelmente fê-lo pela razões e motivos que levam não só Miguel Sousa Tavares a escrever a sua crónica de sentido crítico ao desempenho de Jorge Sampaio em Belém, mas também por descontentamento geral dos portugueses por este não tomar medidas apropriadas a estas ridículas intervenções e comentários de Souto Moura, que põem em causa todo o funcionamento do sistema judicial.
Jorge Sampaio tem aproveitado este final de mandato para distribuir condecorações a este e aquele "fulano" com o objectivo de pautar a sua passagem por Belém de forma low profile. Em minha opinião, penso que teria sido mais bem-sucedido se aplicasse medidas concretas para com o PGR, isto não para sair do exercício de mandato de forma gloriosa mas, apenas, cumprindo aquilo que está a seu alcance e previsto na constituição. Numa fase em que tanto se discutiu sobre os reais poderes do mais alto cargo do Estado, Jorge Sampaio aproveitou o momento cristalizando o passado, aquele em quase todos olham para o Presidente da República como o " corta fitas" e o " senhor das medalhas".
Com tudo isto, parece-me que o caso PGR vai ser a primeira pedra no sapato de Cavaco Silva, vamos aguardar e ver como este irá lidar com tal incómodo.
É de facto verdade que o mandato, que agora se aproxima do fim, foi cumprido com sentido inócuo e, que mesmo em questões latentes como a que diz respeito ao caso do "envelope 9", não existiu nunca da parte de Jorge Sampaio uma posição firme no sentido de apurar rapidamente a verdade dos factos - conforme foi pedido - e respectiva punição aqueles que falharam com a prometida investigação, refiro-me a inacreditável continuidade no exercício de funções do Procurador-Geral da República (PGR).
Na recentes eleições muito se falou na possibilidade de o vencedor das mesmas, Cavaco Silva, poder vir a interferir de forma inconstitucional no bom funcionamento do Governo. Ora aqui uma coisa é certa, e com certeza teve uma possível relação causa efeito na eleição de Cavaco Silva, ou seja, o eleitorado que escolheu Cavaco, possivelmente fê-lo pela razões e motivos que levam não só Miguel Sousa Tavares a escrever a sua crónica de sentido crítico ao desempenho de Jorge Sampaio em Belém, mas também por descontentamento geral dos portugueses por este não tomar medidas apropriadas a estas ridículas intervenções e comentários de Souto Moura, que põem em causa todo o funcionamento do sistema judicial.
Jorge Sampaio tem aproveitado este final de mandato para distribuir condecorações a este e aquele "fulano" com o objectivo de pautar a sua passagem por Belém de forma low profile. Em minha opinião, penso que teria sido mais bem-sucedido se aplicasse medidas concretas para com o PGR, isto não para sair do exercício de mandato de forma gloriosa mas, apenas, cumprindo aquilo que está a seu alcance e previsto na constituição. Numa fase em que tanto se discutiu sobre os reais poderes do mais alto cargo do Estado, Jorge Sampaio aproveitou o momento cristalizando o passado, aquele em quase todos olham para o Presidente da República como o " corta fitas" e o " senhor das medalhas".
Com tudo isto, parece-me que o caso PGR vai ser a primeira pedra no sapato de Cavaco Silva, vamos aguardar e ver como este irá lidar com tal incómodo.
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