World Press Photo of the Year
É verdade, já são conhecidos os fotógrafos vencedores e suas respectivas imagens que concorreram ao World Press Photo of the Year , o prémio desta edição foi atribuído ao fotógrafo canadiano da Reuters, Finbarr O'Reilly. A imagem captada retrata a realidade no Níger, a fome.
Quando olho para o World Press Photo penso sempre em boas imagens, feitas na sua maioria em locais de pobreza extrema, graves conflitos sociais, isto obviamente relacionado com as imagens vencedoras, o que me deixa, quase sempre, quando olho para estas um sentimento algo desconfortável.
Outras categorias, como desporto, são dádivas de rara beleza que nos demonstram que tudo é motivo para um click, tudo é factual, tudo depende do olhar diferente de cada fotógrafo.
Uma palavra de apreço para estes jornalistas que durante muito anos não foram reconhecidos como tal, mas que na actualidade ganharam importância extrema sobretudo na imprensa.
Não é, de facto, fácil realizar imagens como esta vencedora. Fundir o homem com a câmara fotográfica, como uno, abstraindo-se este da crua e envolvente realidade com o intuito, não de vencer um prémio, mas sim de divulgar, denunciar e alertar as consciências do mundo, é um trabalho pelo qual nutro o maior respeito e ao qual dou a maior importância.
O impulso que tenho ao olhar a imagem vencedora é realmente o de dar mão, não só aqueles que mais necessitam - como é o caso da imagem - mas também entre nós e aqueles que podiam fazer, ou tentar, erradicar a fome do planeta.
Quando olho para o World Press Photo penso sempre em boas imagens, feitas na sua maioria em locais de pobreza extrema, graves conflitos sociais, isto obviamente relacionado com as imagens vencedoras, o que me deixa, quase sempre, quando olho para estas um sentimento algo desconfortável.
Outras categorias, como desporto, são dádivas de rara beleza que nos demonstram que tudo é motivo para um click, tudo é factual, tudo depende do olhar diferente de cada fotógrafo.
Uma palavra de apreço para estes jornalistas que durante muito anos não foram reconhecidos como tal, mas que na actualidade ganharam importância extrema sobretudo na imprensa.
Não é, de facto, fácil realizar imagens como esta vencedora. Fundir o homem com a câmara fotográfica, como uno, abstraindo-se este da crua e envolvente realidade com o intuito, não de vencer um prémio, mas sim de divulgar, denunciar e alertar as consciências do mundo, é um trabalho pelo qual nutro o maior respeito e ao qual dou a maior importância.
O impulso que tenho ao olhar a imagem vencedora é realmente o de dar mão, não só aqueles que mais necessitam - como é o caso da imagem - mas também entre nós e aqueles que podiam fazer, ou tentar, erradicar a fome do planeta.
1 Comments:
Que belas palavras, mas não consigo acreditar nelas. Tal como às vezes é-me difícil "acreditar" nas fotografias que vejo.
Já fui uma fiel adepta do WPP. Ia religiosamente todos os anos. Até que um dia um pensamento atingiu-me...(e desde esse dia sempre que vejo este tipo de fotos, não consigo evitar esse pensamento) Será que estes fotógrafos, como o vencedor desta edição, não vão de propósito à procura da tragédia humana para atingirem os seus objectivos?! Neste caso vencer o WPP.
Não quero deixar de dar valor a estas mulheres e homens que têm o objectivo de "divulgar, denunciar e alertar as consciências do mundo (...)", e devemos ter respeito por eles, porque em muitas situações colocam a sua própria vida em risco para mostrar ao mundo, outro mundo, que muitas pessoas tentam fingir que "não existe".
Gostava de ser mais como o nosso blogger e ter uma visão mais optimista, mas nem sempre consigo.
Talvez este ano vá ver o WPP e consiga banir esse pensamento!!!
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