Manuela Moura Guedes
Já há algum tempo que não via o jornal da TVI, e hoje, para meu espanto, oiço a voz de Manuela Moura Guedes, na antevisão da notícia que "mais à frente será abordada".
Pelas razões que já aqui escrevi, Manuela Moura Guedes terá sido afastada da apresentação do jornal, não pela sua postura que é a do jornalismo de causas, mas sim pela forma como Manuela Moura Guedes incorporava a ideia, a causa era sempre a sua.
É com pena que assistimos à transformação da jornalista numa caricatura de si própria, pois esta foi, de facto, uma referência na apresentação de jornais, nomeadamente na RTP.
O já célebre "Boa noite eu sou a Manuela Mora Guedes" foi, à altura, um ícone na paisagem jornalística portuguesa, diga-se, admirado por muitos.
Foi assim estranho ouvir aquela voz e não visualizar aquele sagrado "monstro" da televisão, que agora não é jamais a cara da estação de Queluz. Prisa oblige.
Pelas razões que já aqui escrevi, Manuela Moura Guedes terá sido afastada da apresentação do jornal, não pela sua postura que é a do jornalismo de causas, mas sim pela forma como Manuela Moura Guedes incorporava a ideia, a causa era sempre a sua.
É com pena que assistimos à transformação da jornalista numa caricatura de si própria, pois esta foi, de facto, uma referência na apresentação de jornais, nomeadamente na RTP.
O já célebre "Boa noite eu sou a Manuela Mora Guedes" foi, à altura, um ícone na paisagem jornalística portuguesa, diga-se, admirado por muitos.
Foi assim estranho ouvir aquela voz e não visualizar aquele sagrado "monstro" da televisão, que agora não é jamais a cara da estação de Queluz. Prisa oblige.
1 Comments:
O célebre "Boa noite eu sou a Manuela Moura Guedes" pode ter sido um ícone na paisagem jornalística portuguesa e até admirado por muitos.
Não pretendo menosprezar ou denegrir a pessoa da Manuela Moura Guedes, mas não se pode assumir que seja só da PRISA as responsabilidades em todas as mudanças que ocorrem, nomeadamente na mudança de estatuto da jornalista. Deve-se olhar mais além e perceber se aquela figura ainda se enquadra no jornalismo que a TVI pretende fazer e se a mesma está disposta a aceitar determinadas coisas que lhe possam ser pedidas. O estatuto faz-se à custa de trabalho, e deve-se trabalhar de forma pró-activa, sem deixar transparecer inimizades ou interesses pessoais.
Escreve que é com pena que assiste à transformação da jornalista numa caricatura de si própria... mas como (?) se foi a mesma que se deixou tornar numa caricatura, e alimentou essa forma de a olhar. Uma jornalista deve evitar a luta por uma causa própria. Qualquer que seja a causa o jornalista deve-se manter imparcial. Defesa das causas enquanto suas, pode ser que sim, mas não em frente de um ecran a influenciar milhares de espectadores. Um jornalista deve pautar pela isenção, rigor e verdade!
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