Boa noite, e boa sorte.

Excelente o filme realizado por George Clooney que retrata uma série de episódios passados na América dos anos 50, esta em plena "época de caça às bruxas", leia-se perseguição a todo o tipo de manifestação, fundada ou infundada, de comunismo na terra do tio Sam.
A história relata o confronto televisivo entre um jornalista da cadeia televisiva americana CBS - Edward R. Murrow- que no seu programa semanal decide acusar o senador Joseph McCarthy de estar por trás do afastamento do militar Radulovich da Força Aérea, por suspeita de a sua mãe e irmã serem consideradas simpatizantes comunistas. A partir deste momento, nunca mais a vida dos participantes do caso volta a ser a mesma, tanto na realidade dos acusados como dos denunciadores, o que leva o filme para uma série de questões filosóficas tais como: O poder subversivo da televisão e seu entendimento nesse sentido, cinco anos apenas a sua massificação (paradoxalmente assustador e assertivo com a nossa realidade, o relato inicial e final de Ed Murrow); A cultura do medo praticada na América liberal dos anos 50 e suas consequências nos americanos; O aparecimento da censura e das pressões no seio dos media; O controlo dos órgãos de comunicação social por parte dos grupos económicos e sua dependência em relação, por exemplo, à publicidade; A limitação da autonomia jornalística quando confrontada com questões políticas.
Tudo o resto é excelente, seja o facto de o filme ter sido rodado com película preto e branco que remete imediatamente para a década em questão e permitiu ao realizador articular as peças televisivas do senador McCarthy no filme, estas sem serem causadoras de estranheza ao espectador quanto à época em questão, o que do ponto de vista cinematográfico me parece muito bem conseguido. Uma nota positiva para a banda sonora e direcção de actores.
Este é de facto um filme a ver, nem que fosse apenas pelo seu início e final, que são tão só o início e final de um discurso realizado pelo jornalista Ed Murrow que traduz literalmente aquilo em que a televisão de hoje se transformou, e pegando nas suas palavras aqui fica um excerto do relato "Ora, este aparelho pode ensinar, pode iluminar, pode até inspirar. Ma só o pode fazer na medida em que os humanos estejam determinados a usá-lo para esses fins. Doutro modo, são apenas fios e luzes numa caixa. Há uma batalha grandiosa, porventura decisiva, a ser travada contra a ignorância, a intolerância e a indiferença. Esta arma que é a televisão pode ser útil." Good night, and good luck
A história relata o confronto televisivo entre um jornalista da cadeia televisiva americana CBS - Edward R. Murrow- que no seu programa semanal decide acusar o senador Joseph McCarthy de estar por trás do afastamento do militar Radulovich da Força Aérea, por suspeita de a sua mãe e irmã serem consideradas simpatizantes comunistas. A partir deste momento, nunca mais a vida dos participantes do caso volta a ser a mesma, tanto na realidade dos acusados como dos denunciadores, o que leva o filme para uma série de questões filosóficas tais como: O poder subversivo da televisão e seu entendimento nesse sentido, cinco anos apenas a sua massificação (paradoxalmente assustador e assertivo com a nossa realidade, o relato inicial e final de Ed Murrow); A cultura do medo praticada na América liberal dos anos 50 e suas consequências nos americanos; O aparecimento da censura e das pressões no seio dos media; O controlo dos órgãos de comunicação social por parte dos grupos económicos e sua dependência em relação, por exemplo, à publicidade; A limitação da autonomia jornalística quando confrontada com questões políticas.
Tudo o resto é excelente, seja o facto de o filme ter sido rodado com película preto e branco que remete imediatamente para a década em questão e permitiu ao realizador articular as peças televisivas do senador McCarthy no filme, estas sem serem causadoras de estranheza ao espectador quanto à época em questão, o que do ponto de vista cinematográfico me parece muito bem conseguido. Uma nota positiva para a banda sonora e direcção de actores.
Este é de facto um filme a ver, nem que fosse apenas pelo seu início e final, que são tão só o início e final de um discurso realizado pelo jornalista Ed Murrow que traduz literalmente aquilo em que a televisão de hoje se transformou, e pegando nas suas palavras aqui fica um excerto do relato "Ora, este aparelho pode ensinar, pode iluminar, pode até inspirar. Ma só o pode fazer na medida em que os humanos estejam determinados a usá-lo para esses fins. Doutro modo, são apenas fios e luzes numa caixa. Há uma batalha grandiosa, porventura decisiva, a ser travada contra a ignorância, a intolerância e a indiferença. Esta arma que é a televisão pode ser útil." Good night, and good luck
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