terça-feira, maio 02, 2006

Jornalista: profissão de risco

A Repórteres Sem Fronteiras divulgou que o ano de 2005 foi o mais mortífero da década para a classe jornalística, tendo sido mortos 63 jornalistas e 5 assistentes.

Sabe-se ainda que ao longo de 2005, pelo menos 807 jornalistas foram presos e 1.308 atacados ou ameaçados fisicamente.

Estes números não deixem de ser impressionantes, não só pela sua dimensão como também pela gravidade que representa a morte de alguém que se encontra no terreno apenas com o sentido restrito de informar.

Outra curiosidade é a de que no início deste ano estavam presos 126 jornalistas em todo o mundo, sendo que China, Cuba e Etiópia representam os casos mais preocupantes, porque será?

Uma das possíves reflexões a fazer é: no meio de tantas mortes e censura alguns casos são, por demais evidentes, claramente escandalosos e apenas nos revelam o muito que falta fazer para que a profissão de jornalista venha a ser respeitada e não temida ao ponto de tirar uma ou mais vidas, ao ponto de calar uma ou mais verdades.