sexta-feira, janeiro 26, 2007

Onde está a oposição?

Aquilo que tem acontecido na Câmara Municipal de Lisboa será suficiente para podermos vir a verificar eleições antecipadas no Paços do Conselho?
Será que o "líder" do PSD tem estado completamente ausente deste cenário?
E Luís Filipe Meneses, quando passara de retórica para a acção?
O que é certo e comum a estas três repostas é o estado lamentável a que o maior partido da oposição chegou, já não bastava o estado lamentável do CDS/PP para assegurar o passeio que o PS tem vindo ultimamente a fazer no Parlamento, vem agora o PSD mostrar que também não está disposto a cumprir aquilo que deveria fazer de forma correcta e eficaz: oposição.

Olhamos neste momento para a oposição, no conjunto de todos os partidos, como algo inexistente. À direita são os conflitos internos que marcam a agenda, à esquerda, a esperança de uma vitória do SIM no referendo de dia 11 irá servir como um feito notável e só isso preocupa e mobiliza os seus dirigentes. E aquilo que vai acontecendo no Parlamento? Parece não interessar a ninguém. Sócrates, esse, agradece.

terça-feira, janeiro 23, 2007

Little Miss Sunshine

Hoje recebi com enorme contentamento a notícia da nomeação de Little Miss Sunshine para Óscar de melhor filme. É de facto uma lufada de ar fresco proporcionada pela academia, em muito pela qualidade deste low budget. Este filme é aquele a que eu chamo de verdadeira comédia, se não viram rezem para o Quarteto fazer a reposição. É muito bom.

segunda-feira, janeiro 22, 2007

Ontem, na Tapadinha


Ontem, fui ao Estádio da Tapadinha ver o Atlético. E que tarde. A vitória sobre o Porto na ronda anterior antevia interesse elevado nesta partida, agora com o Santa Clara que milita numa divisão superior. As expectativas confirmaram-se ao longo da soalheira tarde de Domingo. Um interessante jogo de futebol com tudo aquilo que, de resto, se foi perdendo ao longo dos tempos; jogos à tarde, famílias e muitas crianças, caras conhecidas desta freguesia onde moro desde sempre, o cheiro a bifana e curato vindo do único assador a carvão no interior do estádio, caros estacionados em segunda fila como se todos se conhecessem há muito. E assim é, na Tapadinha, sendo eu adepto do Sporting, sócio com bilhete de época, e tendo renunciado ao encontro com o Rio Ave em prol do Atlético, parecia que estava em família. Entre muitos risos proporcionados por toda a envolvente ao jogo e a festa que foi a vitória no final e o sonho do Jamor, fica a promessa de estar no próximo e em outros se o Atlético continuar a caminhar com esta humildade.
Parabéns também ao Odivelas, onde actuam dois amigos de longa data que já passaram pela Tapadinha, clube para o qual desejo a mesma sorte e sucesso na prova.

A taça ainda é taça e vale pelo espírito do futebol que, neste Domingo, eclipsou aquilo que de pior temos andado a ver ao longo dos anos, o desfilar de figuras de 2ª linha que apodrecem aquela que é a festa do futebol.