sábado, julho 01, 2006

Obrigado



Parabéns, Sporting Clube de Portugal









Parabéns, ao meu clube de sempre pelo seu centenário, Sporting Clube de Portugal.

Viva o Sporting.




sexta-feira, junho 30, 2006

A saída de Freitas do Amaral do MNE

Foi hoje dado a saber que Freitas do Amaral abandonou o cargo, que mantinha desde o início da governação PS, de ministro dos negócios estrangeiros por motivos de saúde.

Aqui surge uma clara evidência que nos indica o real estado de saúde do professor Freitas do Amaral, mas este caso pode dar origem a algumas especulações de ordem política que podem ter sido despontadas pela situação actual em Timor e as tomadas de posição portuguesas em relação a esse facto, pois, pelo que se diz, o abondono deste apenas estava previsto para Setembro.

O seu substituto é Luís Amado, que deixa assim a pasta da defesa para Nuno Severiano Teixeira, que assume um cargo que domina e que deseja ocupar.

De realçar a forma e a altura escolhidas para esta alteração, aproveitando todo o "circo" mediático à volta da selecção nacional de futebol o governo faz assim esta alteração, que a muitos vai passar despercebida, e ira dar continuidade ao seu trabalho sem grandes sobressaltos, sobretudo em relação à opinião pública.

De resto, podemos olhar para o trabalho desenvolvido por Freitas do Amaral como discreto em quase todo o seu alcance, retirando as suas declarações em relação à crise dos cartoons que muito mal caíram na sociedade portuguesa, devido a alguma afronta às sociedades democráticas ocidentais que cultivam o espírito da liberdade de imprensa e expressão, pode-se de alguma forma considerar o seu trabalho numa linha, ainda que discreta, positiva.

quinta-feira, junho 29, 2006

A piada do dia


A piada do dia é, para mim, o apoio de Alberto João Jardim as declarações efectuadas por Fernando Ruas.

Tal como afirmei no post de ontem, a existência de um sentido de humor único por parte dos autarcas desta vez teve réplica, ao jeito de terramoto político, na Madeira.

Os ecos das declarações irresponsáveis de Fernando Ruas foram alimento mordaz e saboroso para Alberto João Jardim, que presenteado por tal banquete não se conteve e, aqui vai disto, exultou a tão saboroso repasto. Outra coisa não seria de esperar.

quarta-feira, junho 28, 2006

Uma calçada cheia de buracos

O presidente da Câmara de Viseu e da Associação Nacional dos Municípios Portugueses (ANMP), Fernando Ruas, declarou que não tema qualquer tipo de acusação proveniente do ministério público, devido a declarações por si proferidas, nas quais sugeria "Arranjem lá um grupo e corram-nos à pedrada", referindo-se aos fiscais do ministério do ambiente.

Pois aqui nota-se o seguinte: de facto, um autarca com nome de Ruas, seguramente não podia exigir o arremesso de outra "arma" a não serem as famosas pedras de calçada; pedras que tanta falta fazem em muitos passeios esburacadas por esse país fora, invisíveis aos olhos dos autarcas.

Nota-se também o sentido de humor, um clássico imortalizado por qualquer autarca, no sentido de reflectir sobre as suas declarações, achando-as inofensivas e não contendo nenhum conteúdo bélico - palavras do próprio - e, ainda, dando a informação adicional de sabedoria suprema, informando todos os presentes na conferência de imprensa que sabia de métodos mais eficazes que o simples arremesso de pedras...

Penso que este seja um fiel retrato da realidade das autarquias portuguesas, este com especial relevo devido ao facto de o senhor Ruas ser, além de presidente da Camâra de Viseu, presidente da ANMP.

Sem dúvida, e olhando para aquilo que é tido como comportamento normal nas autarquias, podemos ter indicadores da forma como todos os seus constituintes legitimam as suas declarações e actuações pelo não entendimento dos outros, julgando-se assim ímpares e reclamando um estatuto superior, atribuindo de seguida aos seus semelhantes as honras da ignorância.

Dobrada ignorância, quando um homem ignora que é ignorante.
Platão

terça-feira, junho 27, 2006

Crianças Invisíveis

Esta proposta de cinema que nos chega pelas mãos de um conjunto irrepreensível de realizadores, vale bem a deslocação à única sala em Lisboa que a passa.


Das mãos de Medhi Charef, Emir Custurica, Spike Lee, Katia Lund, Jordan e Ridley Scott, Stefano Veneruso e John Woo já vimos muito mais, mas seria injusto, e desajustado, comparar a sua obra com esta pequena mostra das suas capacidades. Não é objectivo desta crónica apreciar a obra cinematográfica, mas sim juntar estas linhas a uma causa maior, aquela que levou à realização deste trabalho e que deve ser entendida por todos como "nossa causa".

Falo, impreterivelmente, das crianças de todo o mundo, que no título "Crianças Invisíveis" que serve de guarda-chuva aos nomes de cada curta, nos ajudam a perceber a invisibilidade destas e de todas, as muitas, crianças no mundo.

As formas como as crianças são filmadas transportam-nos, a cada mudança de realizador, para um lugar-comum: o do desconforto. E que melhor palavra para sinónimo desta, em jeito de metáfora, que invisível. Invisível porque toda a realidade por nós observada diariamente e a qual é também por nós esquecida, mesmo quando se trata da nossa infância, é-nos revelada através de vários "punchs" que nos acertam não só no estômago como, também, deixam a sua marca indelével na consciência de cada um.

O visionamento deste filme permite ao espectador confrontar-se com o que esqueceu de si e aquilo que não quer ver, ignorando-o, à sua volta. Permite tomar contacto com aquilo que são, que fomos, as gentes "pequeninas" que não chegam a crescer, estando toda a sua resistência e vivência resumidas, metaforicamente, a alguns metros de celulóide.

Neste 116 minutos de alterações profundas no eu de cada um, dá-se atenção ao que de tão nuclear importância tem no contexto das sociedades modernas: a família. A forma como esta é retratada indica-nos um caminho longo que existe a percorrer, não só por aqueles que são de alguma forma retratados no filme, como, também, naqueles que o visionam.

Este é assim, na minha opinião, um filme obrigatório. Não só por aquilo que somos e fomos, mas principalmente pela forma como podemos voltar a olhar para situações parecidas com aquelas às quais fomos expostos e mesmo quando somos confrontados por estas no nosso quotidiano.

segunda-feira, junho 26, 2006

Por piada, a Madeira


Ontem, em amena cavaqueira com um amigo após o jogo de Portugal, em frente ao televisor a ver a festa que se fazia pelo país fora presencia-mos dois pontos que passo a realçar: o primeiro, infelizmente, devido a queda de um adepto da selecção que resolveu tentar subir à estátua do Marquês de Pombal, insólito. O segundo surgiu de uma piada que envolvia a Madeira, pois dizia-mos nós que Alberto João Jardim não estava a gostar, sinceramente, das imagens que davam conta dos festejos da população madeirense pela vitória da selecção.

Hoje, e após passar pelo DN.pt, verifico mais um insólito que decorreu na Madeira. Então não é que as autoridades policiais, na Madeira, obrigaram um brasileiro a retirar a sua bandeira da janela por esta ter uma dimensão superior a bandeira portuguesa.

Pois é, isto do nacionalismo tem regras, e mesmo em altura de campeonato mundial, onde os excessos acontecem, na madeira as leis foram feitas para serem cumpridas.
Existe, de facto, um Decreto-Lei que regula o manuseamento e utilização da bandeira, decreto esse que indica: a bandeira nacional, quando desfraldada simultaneamente com outras bandeiras, não poderá ter dimensões inferiores às destas.

Ora, se a moda pega, por exemplo em Lisboa, e fazendo um exercício de especulação em relação à vitória do Brasil no mundial, muitas janelas estarão sobre a alçada da P.S.P.. Isto no caso especulativo da vitória brasileira, pois neste momento, e querendo ser assertivo na aplicação da lei, podemos começar pelas embaixadas, restaurantes internacionais e todos os outros locais de uma capital europeia onde é possível encontrar bandeiras de outros países.

Parece-me excesso de zelo a acção das autoridades, e pelos estranhos e ridículos movimentos que se tem manifestado ultimamente, adeptos, se bem que poucos, não vão faltar para apoiar esta excessiva medida.

Com tanta lei para ser aplicada, e que não o é, foi preciso ser o futebol a dar trabalho às autoridades.

domingo, junho 25, 2006

Viva Portugal


Viva Portugal

Hoje, tenho dito.